Leisha Hailey, atriz que viveu uma jornalista bissexual na série americana "The L World" , afirma ter sido expulsa de um voo junto com sua namorada após ter dado um beijo nela, nesta segunda-feira (26). Hailey e a namorada Camila Grey, da banda Uh Huh Her, estavam em El Paso, no Estado americano do Texas.
A atriz ,de 40 anos, disse que a comissária de bordo da Southwest Airlines teria dito que a empresa "era uma companhia aérea familiar e um beijo não era ok" e que ela e sua namorada seriam escoltadas para fora do avião por terem se exaltado sobre o assunto.
No twitter, Hailey desabafou: "SouthwestAir apoia empregados homofóbicos. Desde quando é ilegal demonstrar afeto a quem você ama? Eu quero saber o que a Southwest Airlines considera uma 'família'", escreveu.
A companhia aérea soltou uma nota sobre o ocorido: "Nós recebemos várias reclamações de passageiros que apontam para um comportamento excessivo. Nossa equipe, responsável pelo conforto de todos os clientes a bordo, abordou as passageiras baseado apenas no comportamento e não no gênero. O diálogo atingiu um nível que tornou melhor ser resolvido em terra, e não em voo", afirmou.
Leila Hailey exige agora um pedido público de desculpas.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Gay mais poderoso dos EUA toma posse como novo presidente da Apple
O homem eleito em abril deste ano o Gay mais poderoso dos EUA pela revista OUT, Tim Cook, 50, assume definitivamente o cargo de presidente de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, a Apple.
Desde 1998 na empresa, Cook já vinha substituindo Jobs no comando da Apple, em duas vezes que o fundador da Apple saiu de licença médica, e desde 2007 era o chefe operacional da empresa, comandando o lançamento da linha iphone e ipad. Antes, o executivo foi vice presidente da Compaq e também trabalhou na IBM.
O anúncio da saída de Steve Jobs marcou o fim de uma era. Cook ainda não é casado com nenhum homem, foi criado em uma cidade pequena do Alabama e é formado em engenharia industrial. Ao comando da Apple, ele já é tido como responsável pelos últimos grandes lucros da empresa nos últimos 5 anos e faturou, entre salários, bônus e ações, mais de 150 milhões de dólares no ano passado.
O assunto foi destaque nas redes sociais de todo o mundo.
Espanha pode criar 'primeira cidade gay do mundo'
Moclinejo, uma pequena cidade espanhola de 1.274 habitantes, pode se autoproclamar a “primeira cidade gay do mundo” após um referendo que será realizado em janeiro de 2012, informa o diário espanhol “Público”.
De acordo com o jornal, o prefeito Antonio Muñoz acredita ter descoberto uma receita para combater a crise que atinge o país convertendo o pequeno município da província de Málaga, a dez quilômetro da praia, numa referência para turistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
Gays proibidos de dar sangue no Hospital S. João
Unidade hospitalar contraria ordens do Ministério da Saúde, que já exigiu explicações
O Hospital de S. João, no Porto, continua a impedir os homossexuais de dar sangue, contrariando as ordens do Ministério da Saúde.
A denúncia partiu da CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos, que comprovou a discriminação no serviço de Imuno-Hemoterapia da unidade hospitalar portuense.
«Recebemos uma denúncia anónima e eu decidi fazer um teste. Fui dar sangue a esse serviço e, no questionário, respondi afirmativamente à pergunta "Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?", pelo que a médica não me deixou dar sangue, dizendo que, segundo a lei portuguesa, os homossexuais não o podem fazer», contou o vice-presidente da CASA, Diogo Silva, ao tvi24.pt.
Confrontada com o projecto de resolução que foi aprovado na Assembleia da República, em Março de 2010, que visava terminar com a discriminação dos homossexuais e bissexuais na recolha de sangue, a mesma profissional terá respondido que apenas seguia uma «indicação das chefias».
O Hospital de S. João, em comunicado, confirmou a existência da pergunta no questionário, mas atribuiu a responsabilidade aos médicos responsáveis pela recolha de sangue.
«O questionário não elimina a hipótese de efectuar uma dádiva de sangue. O dador é observado por um médico, que, de acordo com o seu julgamento clínico, toma a decisão que entende clinicamente adequada (...) A decisão de poder dar sangue é uma decisão clínica tomada por cada médico, de acordo com o seu entendimento clínico e do estado do conhecimento cientifico», pode ler-se na nota.
Ao que o tvi24.pt apurou, a Administração Regional de Saúde Norte e o Ministério da Saúde não estavam a par desta prática do Hospital de S. João, que será obrigado a retirar a pergunta do questionário imediatamente.
«O ministério já pediu esclarecimentos sobre este caso à entidade em causa e aguarda agora explicações para tomar as devidas medidas», respondeu o Ministério da Saúde, em comunicado.
O ex-deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro, responsável pelo projecto aprovado no Parlamento, lamenta que o hospital esteja a «fugir» às recomendações do Governo e avisa que a pergunta "Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?" «tem de ser retirada de todos os questionários».
«Esta pergunta discrimina de forma grosseira os potenciais dadores de sangue com base na orientação sexual, não tendo qualquer fundamentação clínica ou científica, tal como já o manifestaram os mais altos responsáveis de diversas instâncias de saúde nacionais e estrangeiras, inclusive da União Europeia», lamenta a CASA em comunicado.
O Hospital de S. João, no Porto, continua a impedir os homossexuais de dar sangue, contrariando as ordens do Ministério da Saúde.
A denúncia partiu da CASA - Centro Avançado de Sexualidades e Afectos, que comprovou a discriminação no serviço de Imuno-Hemoterapia da unidade hospitalar portuense.
«Recebemos uma denúncia anónima e eu decidi fazer um teste. Fui dar sangue a esse serviço e, no questionário, respondi afirmativamente à pergunta "Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?", pelo que a médica não me deixou dar sangue, dizendo que, segundo a lei portuguesa, os homossexuais não o podem fazer», contou o vice-presidente da CASA, Diogo Silva, ao tvi24.pt.
Confrontada com o projecto de resolução que foi aprovado na Assembleia da República, em Março de 2010, que visava terminar com a discriminação dos homossexuais e bissexuais na recolha de sangue, a mesma profissional terá respondido que apenas seguia uma «indicação das chefias».
O Hospital de S. João, em comunicado, confirmou a existência da pergunta no questionário, mas atribuiu a responsabilidade aos médicos responsáveis pela recolha de sangue.
«O questionário não elimina a hipótese de efectuar uma dádiva de sangue. O dador é observado por um médico, que, de acordo com o seu julgamento clínico, toma a decisão que entende clinicamente adequada (...) A decisão de poder dar sangue é uma decisão clínica tomada por cada médico, de acordo com o seu entendimento clínico e do estado do conhecimento cientifico», pode ler-se na nota.
Ao que o tvi24.pt apurou, a Administração Regional de Saúde Norte e o Ministério da Saúde não estavam a par desta prática do Hospital de S. João, que será obrigado a retirar a pergunta do questionário imediatamente.
«O ministério já pediu esclarecimentos sobre este caso à entidade em causa e aguarda agora explicações para tomar as devidas medidas», respondeu o Ministério da Saúde, em comunicado.
O ex-deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro, responsável pelo projecto aprovado no Parlamento, lamenta que o hospital esteja a «fugir» às recomendações do Governo e avisa que a pergunta "Teve relações sexuais com pessoas do mesmo sexo?" «tem de ser retirada de todos os questionários».
«Esta pergunta discrimina de forma grosseira os potenciais dadores de sangue com base na orientação sexual, não tendo qualquer fundamentação clínica ou científica, tal como já o manifestaram os mais altos responsáveis de diversas instâncias de saúde nacionais e estrangeiras, inclusive da União Europeia», lamenta a CASA em comunicado.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Juíza nega pedido de casamento civil a casal gay no Ceará.
CEARÁ - Depois de fazer o primeiro contrato de união homoafetiva estável do Ceará em maio deste ano, Leonardo de Carvalho Praxedes, 36, e José Irapuã Mendes Brandão, 35, resolveram converter a união em casamento civil e tiveram o pedido negado por uma juíza da 18º Vara de Família. O casal, juntos há sete anos, disseram que não desistirão de se tornar oficialmente casados, e recorrerão da decisão no Tribunal de Justiça (TJ-CE). Vamos até o fim. Se o TJ negar, vamos até o Supremo Tribunal Federal (STF), afirma Praxedes.
De acordo com o auxiliar administrativo, a juíza que negou o pedido de conversão de união estável para registro civil, baseou-se em uma questão de gênero. A juíza alegou que casamento é entre homem e mulher. O casal resolveu pedir o registro civil depois que José Irapuã tentou incluir o companheiro como dependente em um plano de saúde, e teve a solicitação negada pela decisão do STF ser "nova demais" e a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) não ter nenhuma norma sobre o tema.
Com o registro civil, eles teriam a obrigação de me tornar dependente, já que seríamos casados, diz Praxedes. Segundo o auxiliar administrativo, antes da decisão do STF, qualquer união estável poderia ser convertida em registro civil. Em Brasília e no interior de São Paulo, a Justiça já converteu a união estável homoafetiva em casamento civil.
O STF reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo no dia 4 de maio de 2011. No dia 11 do mesmo mês, Leonardo e José Irapuã oficializaram a relação em um cartório de Fortaleza. Antes disso, o casal já tinha realizado, em janeiro, uma cerimônia religiosa para celebrar o “casamento”. De acordo com Praxedes, o advogado do casal deve dar entrada no TJ com o documento que pede a conversão da união estável para registro civil.
Assembleia Legislativa do Pará aprova lei estadual que criminaliza a homofobia.
PARÁ - Foi aprovado ontem (31), por unanimidade, na Assembleia Legislativa do Pará, o Projeto de Lei estadual que pune e proíbe qualquer ato de homofobia. O PL é de autoria da deputada Bernadete Caten (PT-PA).
Ao defender o seu Projeto de Lei, a deputada alegou que vítimas de homofobia sofrem com violência psíquica, física e sexual. Bernadete (foto) disse ainda que a homofobia é uma "doença social" que não deve ser admitida.
Essa casa já aprovou uma outra lei de nossa autoria, que institui o dia 17 de maio como o Dia Estadual da Luta contra a Homofobia. Precisamos aprovar a lei que criminaliza a discriminação contra homossexuais para, mais uma vez, mostrarmos que o Estado do Pará está à frente no caminho da democracia, declarou a deputada.
Agora, o projeto de lei segue para sanção ou veto do governador do Estado do Pará, Simão Jatene (PSDB).
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