Encontro reuniu cerca de 100 mil
A reportagem da "Folha.com" constatou que um acampamento católico, com cerca de 100 mil participantes, no interior de São Paulo, tem muito mais que cantos e orações.
Infiltrada entre os participantes, a repórter encontrou jovens homossexuais participando. Foi o caso de Gabriel, 18, de bermuda colada no corpo e franjão. "Algusn falam: ´Nossa, que pecado ser assim`. Mas pecado seria se estivesse fazendo algo errado dentro do camping" disse ele.
A jovem Paola já tinha avisado à repórter da presença dos homossexuais. "Tem muito gay, e a igreja é contra o homossexualismo (sic) E o povo com aquela roupinha colada, cabelinha na cara... Tá fazendo o que aqui?" disparou a estudante.
É Paola também que revela a mistura que acontece no acampamento. "...mas aqui dá de tudo!" avisa. "Os meninos comentavam: ´Pô, você acha que no meio do mato não vai rolar nada?`. Muita menina dá mole" conta ela.
Batizado de PHN, que significa "Por Hoje Não" da frase "Por Hoje não Vou Pecar", o acampamento separa meninos e meninas e tem uma área somente para as famílias.
Apesar da proibição à bebidas alcóolicas, elas também fazem parte disfarçadas em garrafas de refrigerante. É o que eles chama de tubão: a mistura de vodca com refrigerante.
Na mesma fase que os adolescentes do acampamento que fazem tudo ao contrário, tem missionário revelando que cheirou cocaína e maconha quando tinha a idade deles. Depois de encontrar Deus, mudou.
Pelo que se vê, a Igreja Católica pode até numerar os pecados, condenar várias práticas, mas quando se trata de lutar contra os desejos da adolescência, quem vence são os hormônios.
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